domingo, 1 de maio de 2011

Inscrições e mais informações

Inscrição

Até 20 de julho/2011, por e-mail.

Forma de Inscrição


Solicite uma ficha de inscrição por email. Após recebermos preenchida, enviaremos os dados bancários, para depósito caução de R$60,00 que será descontado no pagamento do curso.


Caso desista, este valor não será devolvido.

Carga Horária

Módulo I – 36 horas
3 meses (segundas-feiras das 19 às 22 h)
Aulas de 3 horas
Com áudio-visual

Período

Agosto, setembro e outubro de 2011

Local

Associação Cultural Cecília
R. Vitorino Camilo, 449 – Santa Cecília
Próximo ao Metrô Marechal Deodoro

Público-Alvo


Máximo de 20 participantes, a partir de 18 anos de qualquer condição social, etnia, deficiência, gênero, domicílio e ocupação. 
Estudiosos da cultura e religião yorùbá e/ou do Candomblé, universitários, professores, religiosos e interessados na implementação da Lei no. 10.639/93.

Investimento

R$ 900,00 à vista (10% de desconto)
R$ 945,00 em 3x (5% de desconto)
R$ 1.000,00 em 6x

Contato

Pedro Neto
(11) 9801-6687 vivo
(11) 7869-2150 nextel
ID: 84*105213

Módulo 1 - Programa de Aulas


N.º.  Aula
Tema
Descrição
O Curso
Apresentação do curso e dos alunos.
O “sagrado” duvidoso da etnografia.
Bibliografia de apoio.
Geografia e Grupos Étnicos
África, Costa da Guine e Nigéria
Distribuição Étnica dos Yorùbá
Escravidão e Diáspora
Guerras entre Reinos. O Tráfico Negreiro e os Ciclos da Escravatura
Nação
Conceito de Nação e Etnicidade
Os Yorùbá 1
Cidade, Família, Língua e Mensuração do Tempo
Os Yorùbá 2
As Classes Sociais
Os Yorùbá 3
A Sociedade e o Rei / O Egbé e o Candomblé
Cosmovisão
Como o Homem “Cria as Divindades”
Cosmologia
Conceito de Òrun e Àiyé
10ª
Cosmogonia
Olódùmarè e os Imalè /O Odù–Òrìsà
11ª
O Àse 1
A Força Vital
12ª
O Àse 2
O àse e suas múltiplas faces

Proposta


Este curso tem como objetivos: Analisar a cultura e religião tradicional Yorùbá e o Candomblé Kétu, traçar comparações por analogias e analisar o modus operandi no formato atual.


Para atingirmos estes objetivos iremos conhecer aspectos da geografia política e a divisão étnica da África, dos tempos remotos aos atuais, passando pelo processo da escravatura e suas conseqüências socioculturais.


Conhecer o modus-vivendi dos Yorùbá, transportar e comparar com o modo religioso brasileiro é vital para entender a religião do Candomblé e assim, tentar desvendar suas complexas tramas. Questões africanas yorùbá tais como: a oralidade, a palavra, o poder e a ancestralidade, devem ser reconhecidas e comparadas ao sistema religioso criado no Brasil. Desta forma, nos motivando a estudar para também entender seus ritos, suas divindades, seu oráculo.


A didática do curso preza pelas dúvidas ou assuntos apresentados pelos alunos. Os temas serão debatidos de forma fácil, livre e prazerosa. É com essa ótica que os alunos querem compreender e desvendar a cultura e a teologia yorùbá. Seja por opção e/ou por fé.

Histórico da FUNACULTY

O curso foi pioneiramente instituído e ministrado por Aulo Barretti Filho em São Paulo de 1979 a 1985, na “ACACAB” - Associação Casa de Cultura Afro-Brasileira, uma organização destinada à cultura afro-brasileira. Nesse mesmo período fomos colunistas de religião na “Revista Ébano” com diversos artigos inéditos e pioneiros, em língua portuguesa.

Em 1983, o curso também foi ministrado no SESI, como Extensão Cultural e, em 1984, premiado pela Assessoria para Assuntos Afro-Brasileiro da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, por meio do Assessor Ari Cândido Fernandes.

Fundamos em 1985 a Funaculty - Fundação de Apoio ao Culto e Tradição Yorùbá no Brasil, e ministramos o curso entre 1986 e 1992. A “Funaculty” foi extinta em 1993. Retomamos, com novas formatações, em 1998 e ministramos até o 1º semestre de 2006.

Durante estes anos, como especialista no tema, ministramos, cursos e palestras em universidades e espaços culturais.

O meio acadêmico brasileiro intitulou estas ações construídas a partir dos anos 80 de: africanização ou reafricanização das religiões de matriz africana de São Paulo, todavia, o chamamos de: “O inicio da reafricanização como movimento social[1].

[1] Dall’oralità alla scrittura - La Riafricanizzazione. Aulo Barretti Filho. In Bruno Barba (org.). La Voce Degli Dei, Gênova, Cisu, 2010.